terça-feira, 15 de abril de 2008

Tentar o impossível é sempre possível


Um mar na diagonal e uma pessoa a tentar alcançar o sol,
Não me parece muito normal, mas é o que está representado nesta foto. Um rapaz bastante novo, por volta dos 15 ou 16 anos, braço esticado para o sol para tentar alcançá-lo, se será com sucesso ou não, isto não se mostra, nunca o saberemos.
Um mar bem azulado, mas estranho. O mar não deveria estar na horizontal?... No entanto, nesta imagem está na diagonal, portanto, nem tudo que vemos é real. Este rapaz, por exemplo, parece ser feliz, mas se calhar não é, se só o está nesta foto para não parecer mal, agora isso não o sei dizer.
Uma ondas pequeninas e inocentes, um lindo pôr-do-sol, o que dizer mais desta foto? Que é linda já dissemos, que é estranha também, Ah! esquecemo-nos da grande moral da foto, lutar sempre para alcançar qualquer coisa que desejamos verdadeiramente, mesmo se aparenta ser impossível.


O salto da vida


Como um salto pode decidir tudo numa vida, no mar de tantos sacrifícios, numas ondas de dúvidas, num rochedo de mágoas. Salto para poder voar e esquecer tudo à volta. Numa vida, um salto basta para saber o que queremos e o que queremos é saltar para respirar, para sentir, para pensar, para fazer escolhas e para nos sentirmos livres. Isto tudo parece estranho mas é verdade, num só salto resolves tudo e mais qualquer coisa.
Resumidamente a minha vida inteira está baseada num salto.


sexta-feira, 11 de abril de 2008

O caminho…


Passeando por ali e por além, sem olhar para trás, ando passo a passo pela frente de um caminho comprido e difícil de percorrer, ao nosso lado pessoas, verídicas ou falsas, algumas sim outras não. O caminho pouco visível, um buraco aqui e outro ali, pode ser mortal ou só assustador. Tanto pode ser uma grande subida como tão depressa pode ser uma descida em pico. Uma deficiência no caminho sem a ver, caímos, por vezes conseguimos levantar-nos depressa outras ficamos tempos e tempos a olhar para o nada sem reacção. Continuamos este caminho cada vez mais difícil, o tempo passa e nada se passa, o dia cada vez mais pequeno e a noite mais longa. Mais ao longe uma coisa pouca visível quase invisível, mas eu consigo ver, é como se uma pessoa se aproximasse de mim e quando enfim passa por nós o caminho fica mais agradável de ver. Não sei o que se passou, do nada, uma sensação tão agradável de sentir, será isto tudo uma ilusão? Acordando na realidade e outra vez este caminho, ainda mais destruído. Estou quase a chegar ao fim, de rastos, sem forças para avançar, de repente um rio de lágrimas vem contra mim, fico sem respirar debaixo de água, assim sinto o bem do amar, porque ainda há gente que gosta de mim para me deixar viver o resto da minha morte.

sábado, 5 de abril de 2008

O mundo caótico de hoje



Passeando pelos escombros do mundo, hoje, aqui, agora, destruído pelos próprios homens; olhando para direito vejo ruínas, olho para esquerda vejo fumo, prédios sem vida. Olho para este mundo triste. Num estado que há muito tempo atrás não era assim. Ando, passo a passo, com medo de pisar algo que não deveria pisar. Um olhar apavorado, pelos restos de uma pretendida cidade. Eu estou no meio, do nada, já nada existe. Tudo está num tom cinzento, o céu já nem tem cor, por cada rua em que avanço pior está a situação ainda se ouvem escombros a caírem. O cheiro insuportável da guerra. Tenho a sensação de estar perdido, e penso “Este não é o mundo que via”. A temperatura cada vez mais alta, mais quente.

O aquecimento global também aumenta. Não fechem os olhos a esta realidade pois ela existe. O mundo está a acabar sem ninguém dar por nada.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

A Poesia é...


A poesia é...


Qualquer coisa, agradável ou desagradável, triste ou alegre.

A poesia é qualquer coisa, que se vê, que se toca ou que se lê ou simplesmente o que se sente.


Mas essa coisa não é bem uma coisa qualquer, porque se fosse uma coisa qualquer tudo seria poesia.


Poesia é uma coisa para quem goste, quem não gostar fica a perder muito.


Para mim poesia é qualquer coisa, mas não uma coisa qualquer.

Sexta-Feira de Carnaval


Sexta-Feira de Carnaval;

Crianças, adolescentes e adultos disfarçados;

Mudam-se os tempos, mudam-se os bailes;

Desfile da António Arroio diversão total;


Que há nesse desfile?

Uma família terrível,

Uns mimos de partir a rir,

Uma múmia e uma diaba de meterem medo;


Umas mulheres da pré-história vindas para futuro,

Um enforcado perdido num mundo dos vivos,

E umas mecânicas todas elas boas,


Lá que foi muito divertido, lá isso foi

E ainda ganhei uma grande constipação.

Só ainda não percebi porque não é o Carnaval no verão...

Eu


Aqui estou eu a iniciar o meu primeiro blogue estou muito entusiasmado, e espero que voces os visitantes gostem do meu espaço :D